O que para mim são pedras e espinhos, são o silêncio normal de fim de Verão.
É o silêncio de quem não se expressa nos devidos momentos.
Que pensa que um Dado adquirido é um Dado adquirido e não um Dado que rebola para o chão e faz terminar um Jogo.
Esse ruído é ensurdecedor.
Esse ruído é ensurdecedor.
Magoa todos os sentidos dispertos pelo fim de Verão. Pelo fim de um tempo de obstáculos, mas de luta.
Magoa cada músculo do órgão culpado pelo Sentir.
Tira-lhes as forças e desacredita tudo em volta.
Mata pelas ferroadas de Veneno seco que injecta.
Magoa cada músculo do órgão culpado pelo Sentir.
Tira-lhes as forças e desacredita tudo em volta.
Mata pelas ferroadas de Veneno seco que injecta.
Como a trovoada nova da vindima.
Esse veneno seco é castrador.
Tira-me a fala, tira-me o bom senso, tira-me a tranquilidade. e a Qualquer, mas a qualquer Momento tira-me o Amor Próprio.
Pedras falantes.
Se não me flagelassem pelo silêncio seriam doces morangos fora de época.
Mas magoam.
Tira-me a fala, tira-me o bom senso, tira-me a tranquilidade. e a Qualquer, mas a qualquer Momento tira-me o Amor Próprio.
Pedras falantes.
Se não me flagelassem pelo silêncio seriam doces morangos fora de época.
Mas magoam.
Não posso chorar por pedras. Pois elas não choram por mim.