1.10.07

Perfume

Sim.
Revolta descontente que faz chover a cada momento.
Chove, levantam-se ventos.
Dentro de uma caixa de perfume...
Seria melhor não haver motivos para tanto reboliço,
Mas a caixinha de perfume
cai e volta a cair do sítio onde Sente.
Perdão: do sítio onde assenta.
Insanidade descontente.
Ainda não acalmou a fragância,
Já está a caixinha de novo a cair...
Com saudades das antigas andanças.
Um dia a fragância estagna, perde o seu sentido
E morre...
Não falta muito.

1 comment:

PANTERA said...

Por vezes o dia-a-dia ofusca-nos os sentidos...outras somos nós que nos rodeamos de pessimismo e nos isolamos...más experiências enfraquecem crenças e criam resistências, capazes de nos privar da felicidade...
A ti, alma descrente te digo isto: não andes de olhos fechados, tapados por ti mesmo...Não amarres o coração com cordas antigas, cheias de mágoas de outrora...VIVE...cheira a nova fragância...