Pois, quando me aventurei numa viagem de três dias a Stettin, Polónia, tão perto da fronteira com a Alemanha, senti uma enorme diferença cultural. Primeiro senti que estava em entrar em Portugal dos anos 80, apesar de ser só de 86. Assim que passámos à fronteira, os campos tinham a cara de Portugal chapada, excepto algumas aves que sobre elas voavam.
Depois foi o choque linguístico: eu sei que aquela gente fala alemão, porque muitos trabalham na Alemanha, nomeadamente em Berlin, por ser uma cidade grande e relativamente próxima. Ninguém falava comigo, só um senhor muito generoso que me saltou com palavras germânicas para me indicar a direcção do Hostel. E torci-me toda para pedir um café.
Mas depois safei-me numa pizzaria com uma miúda que falava inglês, talvez fosse por causa da MTV, e o mais arrepiante foi.... reparar que não há mapas espalhados pela cidade.
Basicamente, andei às voltas para encontrar o hostel, apesar das indicações do senhor.
No último dia, assisti a um casamento, ia só visitar a igreja, depois tive curiosidade em ver se respeitava a ordem de trabalhos de um casamento típico português.
E lá apareceu o Bus.
Para mim bastou. Agora só mesmo na companhia de alguém que fale polaco e português, ou alemão ou espanhol.... qualquer coisa que se perceba!
23.6.09
22.6.09
Black and White
Todo o ser humano lida com luzes brancas e luzes negras.
As luzes brancas iluminam e causam alegria;
As negras passam, fazem arrepiar e por vezes causam apreensão.
Roubam a boa energia que nos alimenta o quotidiano.
Se eu fosse a madre de todas as cousas,
Eliminaria alguns alvos,
Ou melhor,
Iluminaria esses alvos,
Lavando-os com lixívia,
Ou simplesmente trocando a lâmpada.
Mesmo que não queiramos,
Essa negritude incomoda-nos e até nos provoca o medo.
E, sabendo que não há escadote que nos leve ao casquilho,
Ou lixívia que coma as nódoas,
Basta aprender a viver no escuro.
Na negritude formada pela sombra do prédio vizinho.
As luzes brancas iluminam e causam alegria;
As negras passam, fazem arrepiar e por vezes causam apreensão.
Roubam a boa energia que nos alimenta o quotidiano.
Se eu fosse a madre de todas as cousas,
Eliminaria alguns alvos,
Ou melhor,
Iluminaria esses alvos,
Lavando-os com lixívia,
Ou simplesmente trocando a lâmpada.
Mesmo que não queiramos,
Essa negritude incomoda-nos e até nos provoca o medo.
E, sabendo que não há escadote que nos leve ao casquilho,
Ou lixívia que coma as nódoas,
Basta aprender a viver no escuro.
Na negritude formada pela sombra do prédio vizinho.
21.6.09
Fashion
A Queda do Muro de Berlim já não é um momento de felicidade pela reunificação da Alemanha;
Já se trata de um evento que tornou o turismo lucrativo nesta cidade tão tolerante e tão multicultural.
Apesar disso, achei estas fotos engraçadas, optei por publicar os meus favoritos.
Talvez dessem um bom fato de noiva!
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