As luzes brancas iluminam e causam alegria;
As negras passam, fazem arrepiar e por vezes causam apreensão.
Roubam a boa energia que nos alimenta o quotidiano.
Se eu fosse a madre de todas as cousas,
Eliminaria alguns alvos,
Ou melhor,
Iluminaria esses alvos,
Lavando-os com lixívia,
Ou simplesmente trocando a lâmpada.
Mesmo que não queiramos,
Essa negritude incomoda-nos e até nos provoca o medo.
E, sabendo que não há escadote que nos leve ao casquilho,
Ou lixívia que coma as nódoas,
Basta aprender a viver no escuro.
Na negritude formada pela sombra do prédio vizinho.
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