20.6.10
Adeus de longe/perto ao Saramago
Tive tempo, mais uma vez, e oportunidade de prestar a minha última, sendo também primeira, homenagem à ilustre figura da literatura portuguesa, o Saramago.
Bastava umas estações de metro ou uma subida ao Alto de S. João.
Mas não fui. Vi pela televisão. Recusei-me a ir, pelo simples facto de ter havido lágrimas. Uma pessoa que tanto escreveu, chocou e acarinhou os Direitos Humanos, devia ser homenageado com palmas, música e nunca com lágrimas. A família, essa, entendo que verta lágrimas por ele. Mas o Povo Português devia rir e cantar neste dia.
Exemplo de agitador de mentes. Ateu. E no entanto, escreveu muito sobre Deus. Uma prova de que ele vivia em conflito com a religião. E os conflitos ideológicos são positivos, desde que não levem à violência e à opressão.
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