Não tenho tempo.
Nem sofrimentos sobre que escrever. Parece tudo equilibrado.
Tenho saudades de passar a caneta pelo papel. Das palavras decorridas à velocidade e ao sabor dos pensamentos.
De dar musicalidade às letras. Pelo menos, a minha musicalidade.
E é essa que me interessa. Quando nos faz sentido, atinge-se um belo objectivo. Depois há as introduções e teorias da literatura para estudar as palavras ambíguas e misteriosas do poeta ou escritor que sofre.
A arte, para mim, é a expressão do sofrimento por excelência.
Da emoção difícil de digerir. Da problemática humana.
E eu sei que por vezes sou problemática.
Pânico sinto, em maioria, nas coisas mais pequenas.
As grandes só se podem construir com o tempo.
Porém, basta sentar-me num miradouro para melhor relativizar as coisas.
Dali, pouco importa mais que a arquitectura e a beleza da cidade.
E quando ando fula, passada, com os nervos em franja, nada como bater sola por ruas desconhecidas, descobrir recantos encantados, livrarias raras, cafés cheios do charme do bairro.
Sair da monotonia, ouvir novas vozes e dizeres.
14.6.10
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2 comments:
Adoro o que escreves!! :D
Beijão grande
Diana
Obrigada :$
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