(Rascunho perdido no fundo de outra gaveta)
Uma certa repugnância nasce no meu ser. Sentimento difícil de aceitar, de digerir. Adoro e detesto o meu país. Detesto as pessoas, o sistema, mas amo a cultura, a literatura, a língua e a paisagem.
A mentalidade é uma coisa morta, não desperta para a vida. Não percebo o que se passa. Onde está a questão económica, tanto ambiental como monetária? Está oculta com o brilho das estrelas bordadas a peeling e a make up.
Sonham com viagens penduradas em créditos que nos embarcam em baldes de poço e nos levam cada vez mais ao fundo.
O trabalho é um vírus do qual todos tentam fugir. A preguiça cresce diante de um plasma novinho em folha e a cheirar a tecnologia de ponta cara.
É Inverno, é tempo de reflectir e tempo de recessão.
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