As lágrimas que me saem são resultado da ausência das minhas letras.
São um escape ao desabafo que fazia por meio de folhas de rascunho a meio de uma leitura qualquer.
São o resultado deste músculo mole que pulsa o sangue vital e que esconde os sentimentos.
Não são lágrimas de tristeza, não. São lágrimas de desabafo. Tal como quem diz asneiras o dia todo, ou grita com o primeiro que lhe aparece. Outros até batem, conforme as oportunidades.
É deitar o lixo fora, das frustrações, dos nervos, e do nada em si.
São o resultado de ter e nao ter tempo.
Da correria que é entrar no mundo do trabalho. E ganhar para comer, vestir e pagar a renda. Tal como todos os outros.
De não se perder em leituras e caminhadas pela cidade.
É a vida de adulto.
Não é mau de tudo. Perde-se algumas coisas, ganham-se outras. Independência plena. O Amor. A companhia divertida da cara-metade.
Sorriso.
27.2.09
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