Venho aqui só citar um blogue que tenho lido quando posso:
http://www.poupaeganha.com/
Cheio de dicas para poupar, reciclar e até ganhar dinheiro! Talvez me dedique a algo do género nos fins de semana. Depois de fazer tudo o que me proponho sempre a fazer.
Esta vida é uma correria, mas é uma feliz correria.
Aproveitem!
4.11.10
9.7.10
Invasion
Com o meu medo de falta de privacidade,
com receio que o meu IP seja detectado a cada passo que dou.
Este sou eu, o Homem com medo, medo do excesso de informação fútil e desagradável,
que presentemente disponibilizo ao entrar na conta desta senhora, só para lhe ler os rascunhos.
Mais não sei fazer, pouco sei destes bichos eléctricos e sensíveis ao toque, que são os computadores.
Vejo comentários que nunca foram aceites. Não os entendo, são anónimos e descabidos. Mas a não revelação por parte da autora do blogue deve ter um motivo forte. E os autores dos comentários que aqui vêm escrever e não são aceites... como explicaria isto, menina?
Ou melhor? qual o propósito destes posts?
Cala bem essas mãos, faz o teu papel de interlocutora solitária.
Desaparece do mundo informático, não te ligues à virtualidade.
Grita com os teus verdadeiros pulmões as tuas reflexões...
Não tens inspiração.
com receio que o meu IP seja detectado a cada passo que dou.
Este sou eu, o Homem com medo, medo do excesso de informação fútil e desagradável,
que presentemente disponibilizo ao entrar na conta desta senhora, só para lhe ler os rascunhos.
Mais não sei fazer, pouco sei destes bichos eléctricos e sensíveis ao toque, que são os computadores.
Vejo comentários que nunca foram aceites. Não os entendo, são anónimos e descabidos. Mas a não revelação por parte da autora do blogue deve ter um motivo forte. E os autores dos comentários que aqui vêm escrever e não são aceites... como explicaria isto, menina?
Ou melhor? qual o propósito destes posts?
Cala bem essas mãos, faz o teu papel de interlocutora solitária.
Desaparece do mundo informático, não te ligues à virtualidade.
Grita com os teus verdadeiros pulmões as tuas reflexões...
Não tens inspiração.
20.6.10
Adeus de longe/perto ao Saramago
Tive tempo, mais uma vez, e oportunidade de prestar a minha última, sendo também primeira, homenagem à ilustre figura da literatura portuguesa, o Saramago.
Bastava umas estações de metro ou uma subida ao Alto de S. João.
Mas não fui. Vi pela televisão. Recusei-me a ir, pelo simples facto de ter havido lágrimas. Uma pessoa que tanto escreveu, chocou e acarinhou os Direitos Humanos, devia ser homenageado com palmas, música e nunca com lágrimas. A família, essa, entendo que verta lágrimas por ele. Mas o Povo Português devia rir e cantar neste dia.
Exemplo de agitador de mentes. Ateu. E no entanto, escreveu muito sobre Deus. Uma prova de que ele vivia em conflito com a religião. E os conflitos ideológicos são positivos, desde que não levem à violência e à opressão.
14.6.10
Tive tempo
Não tenho tempo.
Nem sofrimentos sobre que escrever. Parece tudo equilibrado.
Tenho saudades de passar a caneta pelo papel. Das palavras decorridas à velocidade e ao sabor dos pensamentos.
De dar musicalidade às letras. Pelo menos, a minha musicalidade.
E é essa que me interessa. Quando nos faz sentido, atinge-se um belo objectivo. Depois há as introduções e teorias da literatura para estudar as palavras ambíguas e misteriosas do poeta ou escritor que sofre.
A arte, para mim, é a expressão do sofrimento por excelência.
Da emoção difícil de digerir. Da problemática humana.
E eu sei que por vezes sou problemática.
Pânico sinto, em maioria, nas coisas mais pequenas.
As grandes só se podem construir com o tempo.
Porém, basta sentar-me num miradouro para melhor relativizar as coisas.
Dali, pouco importa mais que a arquitectura e a beleza da cidade.
E quando ando fula, passada, com os nervos em franja, nada como bater sola por ruas desconhecidas, descobrir recantos encantados, livrarias raras, cafés cheios do charme do bairro.
Sair da monotonia, ouvir novas vozes e dizeres.
Nem sofrimentos sobre que escrever. Parece tudo equilibrado.
Tenho saudades de passar a caneta pelo papel. Das palavras decorridas à velocidade e ao sabor dos pensamentos.
De dar musicalidade às letras. Pelo menos, a minha musicalidade.
E é essa que me interessa. Quando nos faz sentido, atinge-se um belo objectivo. Depois há as introduções e teorias da literatura para estudar as palavras ambíguas e misteriosas do poeta ou escritor que sofre.
A arte, para mim, é a expressão do sofrimento por excelência.
Da emoção difícil de digerir. Da problemática humana.
E eu sei que por vezes sou problemática.
Pânico sinto, em maioria, nas coisas mais pequenas.
As grandes só se podem construir com o tempo.
Porém, basta sentar-me num miradouro para melhor relativizar as coisas.
Dali, pouco importa mais que a arquitectura e a beleza da cidade.
E quando ando fula, passada, com os nervos em franja, nada como bater sola por ruas desconhecidas, descobrir recantos encantados, livrarias raras, cafés cheios do charme do bairro.
Sair da monotonia, ouvir novas vozes e dizeres.
12.6.10
direct dialing
Ainda não entendo a tua ausência, as tuas palavras musicais com múltiplas interpretações.
O diálogo é supremo. Um pedido de esclarecimento vale mais que amuos ou faltas de coragem.
Dirigir-se directamente, com toda a força e gana, para resolver as querelas, para mostrar amor e ódio. Para juntar amantes e afastar inimigos. Juntar inimigos e afastar amantes.
Palavras directas.
Sem rodeios.
Adoro-as.
E no entanto...
15.5.10
20.4.10
9.4.10
Apatia vs Sol
E quando as palavras te faltam
E tudo parece pouco sincero
Ou tudo está mal
E tens tudo para estar bem
Onde um jardim cheio de sol e mal bastaria
Para me encher de novo de alegria
A Primavera começou
Tenho de ir para a rua
Arrancar os casacos pesados da pele
Deixar o sol beijar-me as faces
Usar óculos de sol que me protejam
e me deixem aproveitar
a minha época preferida
Não me privem
Que já sou escrava do trabalho
Dos horários dos transportes
e dos horários das refeições
Lass uns die Sonne geniessen
Die Stadt besser kennen lernen,
Wie ich damals gemacht habe
5.4.10
Trocavas uma amiga pelo teu sossego?
Ando a dar voltas à cabeça e ao estômago com os recentes acontecimentos.
Todas as pedras da calçada sabem que gosto de sossego. Detesto confusões e por vezes a sinceridade que emano quebra algumas sensibilidades.
Também sou uma pessoa acessível, comunicativa e, a menos que o meu instinto diga para não o fazer, sou receptiva a novos contactos e amizades.
Mas quando me cheira a problemas, tenho tendência a afastar-me. Porque muitos deles não têm resolução possível, as pessoas são como são e não mudam.
O mundo ainda é grande o suficiente para evitar esses contactos com cauda de confusão, que onde quer que batam, partem tudo.
Não nego sentir empatia com certas pessoas assim, mas o esforço... Não sei se compensa, manter contactos amistosos com um espectro com uma sombra negra. Mesmo sem culpa directa disso.
E depois há aqueles que só merecem o meu desprezo, fazendo-me já clara aqui, para que não alimentem falsas esperanças de reconciliação.
Mas adiante, certos acontecimentos recentes vêm fomentar a minha posição: não presta, fica de fora. E todos estão incluídos nesta categoria: assim que começa a cheirar mal a valer, não há volta a dar.
Lembro-me de alguns nomes, femininos e masculinos, que apesar de saber que são insignificantes, têm pelos menos o prémio do meu desprezo.
1.4.10
27.3.10
"Soldier's Poem"*
Throw it all away
Let's lose ourselves
'Cause there's no one left for us to blame
It's a shame we're all dying
And do you think you deserve your freedom
How could you send us so far away from home
When you know damn well that this is wrong
I would still lay down my life for you
And do you think you deserve your freedom
No I don't think you do
There's no justice in the world
There's no justice in the world
And there never was
Let's lose ourselves
'Cause there's no one left for us to blame
It's a shame we're all dying
And do you think you deserve your freedom
How could you send us so far away from home
When you know damn well that this is wrong
I would still lay down my life for you
And do you think you deserve your freedom
No I don't think you do
There's no justice in the world
There's no justice in the world
And there never was
*Muse
21.3.10
Sunny day II
Que café mais saboroso
Ao sol matinal de Domingo!
Vocês são mesmo fantásticas.
Desde as noites em que o meu Opel Astra ia cheio até ao MDN,
voltava ainda mais cheio.
Até o Choriço ia.
As risadas, as cusquices entre nós, pouco sobre outras pessoas,
mas claro que os chatos eram sempre criticados.
Os que tinham pancada ou que se atiravam de cabeça,
e nós nem interessadas estávamos, ahahah.
Agora temos vidas diferentes, menos maquilhagem, já não vivemos perto.
Mas a sinceridade continua ali, foi saboroso... Matar saudades!
Essas são as belas amizades... Por mais tempo que passe, nada se apaga.
Assim, quando há vontade, não há horas, não há dias. Apenas nós.
Adoro-vos
@Grao de Areia
Ao sol matinal de Domingo!
Vocês são mesmo fantásticas.
Desde as noites em que o meu Opel Astra ia cheio até ao MDN,
voltava ainda mais cheio.
Até o Choriço ia.
As risadas, as cusquices entre nós, pouco sobre outras pessoas,
mas claro que os chatos eram sempre criticados.
Os que tinham pancada ou que se atiravam de cabeça,
e nós nem interessadas estávamos, ahahah.
Agora temos vidas diferentes, menos maquilhagem, já não vivemos perto.
Mas a sinceridade continua ali, foi saboroso... Matar saudades!
Essas são as belas amizades... Por mais tempo que passe, nada se apaga.
Assim, quando há vontade, não há horas, não há dias. Apenas nós.
Adoro-vos
@Grao de Areia
20.3.10
14.3.10
First sunny day in months
Chegou o sol.
Vesti uma camisola apenas (yeah!), mas levei um casaco, fui apanhar sol!
Pôr a conversa em dia, ver a calçada Lisboeta seca e a brilhar.
A chuva pintou de verde vivo os poucos espaços, que deveriam ser sempre verdes, existentes em Lisboa.
Andei ao sol, feliz e contente de sentir-me mais viva.
Sem ser o Casa ou ALT+Insert ou home ou end e ponto.
Andar sem carregar um guarda-chuva que só guarda a cabeça e os ombros da água.
É Março e a Primavera anuncia a sua chegada.
Anuncia roupas leves e passeio de bicicleta.
Corridas agradáveis para activar a circulação.
E anuncia a chegada de muita inspiração.
Porque passei o Inverno a fazer Input, agora quero fazer Output.
Do que li, aprendi e do que esqueci que existia à minha volta.
haja tempo.
Vesti uma camisola apenas (yeah!), mas levei um casaco, fui apanhar sol!
Pôr a conversa em dia, ver a calçada Lisboeta seca e a brilhar.
A chuva pintou de verde vivo os poucos espaços, que deveriam ser sempre verdes, existentes em Lisboa.
Andei ao sol, feliz e contente de sentir-me mais viva.
Sem ser o Casa ou ALT+Insert ou home ou end e ponto.
Andar sem carregar um guarda-chuva que só guarda a cabeça e os ombros da água.
É Março e a Primavera anuncia a sua chegada.
Anuncia roupas leves e passeio de bicicleta.
Corridas agradáveis para activar a circulação.
E anuncia a chegada de muita inspiração.
Porque passei o Inverno a fazer Input, agora quero fazer Output.
Do que li, aprendi e do que esqueci que existia à minha volta.
haja tempo.
17.2.10
Sururu
E quando ando sururu?
E quando estou com a neura?
Só se nota em casa. Raramente me vêem assim na rua, no trabalho, no café, num bar ou num museu.
Fico sururu com a monotonia.
Quando quero escrever e nada me ocorre.
Quando a leitura não me prende.
Quando a novidade é inexistente.
Quando o tempo está horroroso que não dá para passear, ou secar roupa.
Quando tenho de gastar muito dinheiro sem dar para o IRS.
Ou... Quando tenho coisas a tratar na Segurança Social.
Basicamente.
Amuo comigo própria e depois passa. Até é simples de aturar.
I guess...
E quando estou com a neura?
Só se nota em casa. Raramente me vêem assim na rua, no trabalho, no café, num bar ou num museu.
Fico sururu com a monotonia.
Quando quero escrever e nada me ocorre.
Quando a leitura não me prende.
Quando a novidade é inexistente.
Quando o tempo está horroroso que não dá para passear, ou secar roupa.
Quando tenho de gastar muito dinheiro sem dar para o IRS.
Ou... Quando tenho coisas a tratar na Segurança Social.
Basicamente.
Amuo comigo própria e depois passa. Até é simples de aturar.
I guess...
15.2.10
Descansa em paz.
O meu dia tinha sido maravilhoso.
Preparativos de casamento, vestido lindo e barato.
Sorrisos.
E visitei o Santuário de Fátima na qualidade de adulta. Em criança o fascínio é maior por sermos pequenos.
E à noite vejo um acidente.
Sem que ninguém pudesse evitar, morreu um jovem rapaz, 27 anos, pai de dois filhos.
Sem saber que aquele vulto encoberto por um lençol branco, eu chorei.
Chorei pela estupidez do acidente, pela morte cruel trazida pela velocidade. Não sabia quem era. Mas chorei.
E voltei a chorar ao saber a sua identidade.
Jovem tímido, de sorriso irónico, mas bom rapaz.
Pai estremoso, atleta e bom marido.
Foi uma semana difícil. Chorava por tudo e por nada, andava nervosa com aquela imagem do corpo pelo chão. E eu era quase desconhecida dele.
Este acidente e triste ventura teve um efeito negro sobre a aldeia. Todos tristes, chocados e incrédulos.
Uma esposa jovem viúva e mãe.
Não imagino o que possa sentir, mas deve ser horrível não sentir mais a presença do seu cônjuge, uma separação sem adeus.
A vida é uma dádiva que a muitos é tirada cedo.
Outros vivem-na sem senti-la decentemente.
Ou vivem para a tirar a outros.
Não entendo tais posturas.
Mas esta sou eu.
Durona numas coisas, mas quando se trata de humanidade... Fico de rastos.
Preparativos de casamento, vestido lindo e barato.
Sorrisos.
E visitei o Santuário de Fátima na qualidade de adulta. Em criança o fascínio é maior por sermos pequenos.
E à noite vejo um acidente.
Sem que ninguém pudesse evitar, morreu um jovem rapaz, 27 anos, pai de dois filhos.
Sem saber que aquele vulto encoberto por um lençol branco, eu chorei.
Chorei pela estupidez do acidente, pela morte cruel trazida pela velocidade. Não sabia quem era. Mas chorei.
E voltei a chorar ao saber a sua identidade.
Jovem tímido, de sorriso irónico, mas bom rapaz.
Pai estremoso, atleta e bom marido.
Foi uma semana difícil. Chorava por tudo e por nada, andava nervosa com aquela imagem do corpo pelo chão. E eu era quase desconhecida dele.
Este acidente e triste ventura teve um efeito negro sobre a aldeia. Todos tristes, chocados e incrédulos.
Uma esposa jovem viúva e mãe.
Não imagino o que possa sentir, mas deve ser horrível não sentir mais a presença do seu cônjuge, uma separação sem adeus.
A vida é uma dádiva que a muitos é tirada cedo.
Outros vivem-na sem senti-la decentemente.
Ou vivem para a tirar a outros.
Não entendo tais posturas.
Mas esta sou eu.
Durona numas coisas, mas quando se trata de humanidade... Fico de rastos.
13.1.10
Rotina deliciosa
Acordo.
20 min.
Metro.
Saída de Lisboa pela manha sombria.
Ruídos de pessoas, chuva a bater no vidro.
Jornais, folhas, livros, canetas...
O avançar e o clarear da manha.
Café.
Sem cadeira.
Passos rápidos.
Passadeira.
Subir.
Abrir chapéu, porque chove.
Direita, esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda.
Código da porta.
Biiiip.
Abre.
Pendurar sobretudo, pousar o chapéu e a bolsa.
Palavra-passe.
Sentar.
Alt+home
Alt+ +
Outras vezes Alt+Insert.
Chá, muito chá.
Alt+Home.
Cortar, colar, enter.
Humm.
Consultar bíblia do ofício.
Após umas 8 horas e das pausas, saio a correr, desço no sentido inverso e volto a ver azul.
Todos os dias num tom diferente. Mas sabe bem.
Brincar com as letras e bebê-las.
Observar pessoas e aceitar os seus actos mais impensáveis.
Ao fim-de-semana é outra coisa. Continua a ser bom.
20 min.
Metro.
Saída de Lisboa pela manha sombria.
Ruídos de pessoas, chuva a bater no vidro.
Jornais, folhas, livros, canetas...
O avançar e o clarear da manha.
Café.
Sem cadeira.
Passos rápidos.
Passadeira.
Subir.
Abrir chapéu, porque chove.
Direita, esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda.
Código da porta.
Biiiip.
Abre.
Pendurar sobretudo, pousar o chapéu e a bolsa.
Palavra-passe.
Sentar.
Alt+home
Alt+ +
Outras vezes Alt+Insert.
Chá, muito chá.
Alt+Home.
Cortar, colar, enter.
Humm.
Consultar bíblia do ofício.
Após umas 8 horas e das pausas, saio a correr, desço no sentido inverso e volto a ver azul.
Todos os dias num tom diferente. Mas sabe bem.
Brincar com as letras e bebê-las.
Observar pessoas e aceitar os seus actos mais impensáveis.
Ao fim-de-semana é outra coisa. Continua a ser bom.
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