No denso texto escondo aquilo que rebola em mim.
Em meias palavras vou levantando aquilo que se cria em mim.
Como Amiga sou aberta.
Como criadora sou discreta.
Até no Amor sou fechada. Tudo estratégia. Fecho-me num concha que só abre depois de muita insistência, não daquela chata que nos faz fugir à primeira ameaça. Mas aquela investida sincera, onde vai mostrando as cartas, não as de amor, mas do jogo, deitando-me por terra. Mas contudo, tem que trazer paixão, senão não vigora.
E depois de certo tempo, longo e feliz, tudo cai, porque assim é a vida. e sofro, vivo triste.
Andei inquieta como mostrei nAs Noites Gélidas e textos de igual teor negro.
Meses depois descubro que me falta dizer apenas uma palavra: Desculpa.
Esta palavra tirou-me o peso da consciência de não ter estado bem comigo própria e ter estragado o que restava do Meu Amor. Fiz sofrer, sei disso.
Assim pedi desculpa.
e abri portas, janelas, jardins, quintas ao futuro. abri tudo o que restava para abrir.... o meu espírito permanece elevado.
Ainda bem que descobri a fórmula. Bem me parece ter estado a dormir até agora. Mas não, eu procurei por todos os meios descobrir a chave para fechar o passado e acalmar-me o presente.
As palavras são minhas companheiras. São testemunhas dos meus sentimentos, testemunhas dos meus conhecimentos, tiram-me da realidade que é estar em frente a um monitor: Elevam-me!!!
Seguindo os passos da imaginação, tropeço em tanto que tenho para contar, embrulho-me em mil ideias, mas vou deitando gota a gota. Não gosto de exagerar, não gosto do material.
Meditando....
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