16.3.05

poema em construção

Perdida numa floresta húmida e desconhecida
durmo junto a uma árvore protegida.
Escrevo num canto de uma folha perdida.

Sinto o cheiro da guitarra perto.
A Árvore recolhe-me, protege-me.
Já sabe que aí vem um esperto.

Surge um anjo de olhos endiabrados
com umas quantas bonecas
as suas pragas soletra.
Não acredito que fomos amados.

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