12.3.05

«I’ve got a desease without cure».

Fazes-me escrever, fazes-me enlouquecer!

Sentimento indigno de viver em mim, como persistes?
Vejo-te a cada esquina.
Arrepio e estrondo na caixa torácica.
Será possível me ignorares? Eu sou a tua história, recusas-me agora?
Estou bem, só não consigo arrancar-te deste cérebro teimoso.
Recusei-te, sem saber porquê.
Agora desejo-te, sem te poder ter. E tu não foges de mim, do meu interior, como é possível?
Perguntas, sofrimento, vais remoendo o meu ser.
Já admiti, já recusei, já estive apática, porém, tu és doença.
«I’ve got a desease without cure».
Não são dias negros, não. Dias de questionação, mas não me vais destruir. Pelo contrário, cada vez estou mais forte, criando imunidade.
Apenas preciso de expressar. De pegar em palavras e dar-lhes forma.
Eu sou feliz. Tu é que não o aceitas e perturbas-me.

4 comments:

sahara said...

há um anos atrás nas minhas cusquices pelos blogs, encontrei um texto que dizia o seguinte "não dá dias cinzentos, há verdades que recusamos" e deixou-me a pensar. tem o seu lado de razão; por vezes temos dias acabrunhados, fechados em nós mesmos porque não aceitamos determinadas coisas. precisamos de tempo para reflectir, decidir. e depois da amargura a(s) suposta(s) verdades podem não ser completamente aceites, mas talvez um pouco mais compreendidas.
linda, um dia destes irás encontrar a cura para essa tua doença. mas já vais no bom caminho; se estás feliz, decidida e de cabeça erguida, então continua assim. nada mais importa. e o quer que seja que te deseja perturbar, não o irá conseguir ;)

beijinhos grandes pra ti linda
take care!

Machadix said...

conseguimos ter forças que jamais imaginámos possuir...
não te subestimes!

Unknown said...

Vai para a frente, anda mesmo para a frente que lá chegarás luta por isso

Blackmarrow said...

desease?
disease!

torácica?
toráxica!